quinta-feira, 12 de setembro de 2013

FALTA DE ESTRUTURA EM POSTOS TIRA MÉDICOS DE PROGRAMA



Casos de desistência frustraram parte dos municípios que deveriam receber 1.096 médicos brasileiros da primeira etapa do programa (os estrangeiros só vão começar depois). São vários exemplos espalhados pelo país, com justificativas variadas alegadas pelos profissionais, incluindo falta de infra-estrutura, planos profissionais e pessoais e desconhecimento de algumas condições.  Na prática, as desistências de brasileiros devem reforçar a dependência do programa por profissionais estrangeiros. Um balanço da segunda rodada do programa Mais Médicos mostra baixa adesão de novos interessados na bolsa de R$ 10 mil por mês. Houve só 3.016 inscrições mais de metade de formados no exterior. Enquanto isso, a demanda por médicos ultrapassou 16 mil, menos de 10% foi suprida na primeira etapa. O ministro Alexandre Padilha (Saúde) disse que, após a nova fase, deve pensar "outras estratégias" para atrair mais médicos. Ele comparou as baixas às dificuldades cotidianas de contratação. Ele disse que, se houve boicote de médicos contrários ao programa, "é de uma perversidade quase inimaginável".

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