A saúde mais uma vez vence a
pauta de debates na preferência nacional diante da educação. De cada 4, 3 temas
discutidos pelas esquinas, nos gabinetes parlamentares, nos postos de saúde,
nas paradas de caminhoneiros, nas salas de aula e em tantos outros lugares e a
fala é a mesma: saúde é fundamental. Só que percebemos discussões inócuas,
feitas por pessoas que sentem na pele a fragilidade dos procedimentos, por
pessoas que percebem a ausência de investimentos reais, mas que nada podem
fazer. O ministro da saúde, os secretários estaduais, os secretários
municipais, esses que tem o poder de agir, se concentram nas dialéticas de
explicações e justificativas incompreensíveis. Tem proposta recolhendo assinaturas
para exigir recursos do PIB para saúde, tem projetos de transferências de
recursos de pré-sal e outros, mas na prática, nenhuma ação efetiva, com efeito
imediato que interrompa as mortes nos corredores dos hospitais, que trave os
curso rápido dos óbitos nos postos de atendimentos emergenciais e que o
dinheiro para pagar exames, insulina e saúde do povo saia dos cofres recheados,
como diz o próprio governo e banque o nosso sagrado direito à boa saúde.
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