quinta-feira, 13 de outubro de 2011

"ASSASSINO INVISIVEL DE IDOSOS" PRECISA SER COMBATIDO JÁ!

A solidão é o "assassino invisível" do idoso, que ameaça a saúde, tanto quanto a obesidade ou o tabagismo. O alerta é de uma campanha organizada por ONGs britânicas, que alegam que  o custo emocional da solidão pode ser conhecido, mas os danos físicos provocados por ela têm sido negligenciados. 
Segundo os promotores da campanha – Age UK Oxfordshire, Counsel and Care, Independent Age e WRVS  – um em cada dez idosos britânicos sofre de solidão intensa, o que conduz a um risco aumentado de depressão, que favorece o desenvolvimento de maus hábitos alimentares e de práticas sedentárias, que excluem a atividade física do cotidiano. A falta de interação social aumenta as chances do idoso de sofrer com doenças degenerativas, como  o Alzheimer.
O maior objetivo dos organizadores é sensibilizar os profissionais de saúde para a relação entre saúde precária e solidão na terceira idade. Por meio da divulgação de uma pesquisa, as entidades chamam atenção para uma conscientização social sobre o "horror da solidão” e seu "impacto pernicioso” sobre as pessoas mais velhas.
De acordo com o estudo das ONGs, realizado com 2.200 pessoas, apenas uma em cada cinco tinha ciência que a solidão é um fator de risco para a saúde. No Reino Unido, a solidão entre os idosos está aumentando, em parte, devido ao maior número de idosos morando sozinhos (mais da metade das pessoas com mais de 75 anos de idade vive sozinha) e, em parte, devido à dispersão das famílias.
A Organização Mundial da Saúde já classifica a solidão como um fator de risco para a saúde maior que o tabagismo e tão grande quanto a obesidade.
Riscos da solidão na terceira idade
No Brasil estudos semelhantes caminham timidamente em termos de concientizar a população e as autoridades e entidades que cuidam dos idosos. Sem contar o Estatuto do idoso, que até hoje não conseguiu fazer valer e ser cumprido os principais direitos dos idosos. A depressão profunda em idosos  pode reduzir o tempo de vida, independentemente de qualquer doença pré-existente. A diminuição da atividade física e a falta de convívio social certamente desempenham um papel importante na associação entre a depressão e a gravidade de diversas doenças que acometem os idosos, tais como:
Doenças cardíacas e ataques cardíacos: a depressão aumenta a severidade de um ataque cardíaco e pode até prejudicar a resposta do paciente à medicação para doenças cardíacas. Embora as pessoas com doenças cardíacas possam tornar-se deprimidos, isso não explica totalmente a ligação entre os dois problemas. Os dados científicos sugerem que a depressão em si pode ser um fator de risco verdadeiro para a doença cardíaca, bem como para sua gravidade aumentada. Uma série de estudos indica que a depressão tem efeitos biológicos sobre o coração, incluindo um maior risco de coagulação do sangue, alterações do ritmo cardíaco e fluxo sanguíneo do coração  prejudicado. Quanto mais grave a depressão, mais perigosa ela é para a saúde cardíaca. Mesmo em sua forma mais leve – que inclui sentimentos de desesperança experimentados ao longo de muitos anos – a depressão pode prejudicar a saúde cardíaca.
  • Aumento da sensação de dor: A depressão coincide com o aumento da dor em pessoas idosas com condições como artrite ou fibromialgia.
  • Câncer: a relação entre depressão e câncer tem sido examinada há anos com algumas claras associações, como no câncer de pâncreas e mama. Certamente a depressão e a ansiedade tem um impacto profundo na qualidade de vida dos idosos com outros tipos de câncer.
  • Ação Imediata: Diante de tão graves constatações, aqui em nossa cidade temos a ASAP que tenta oferecer algo para seus associados, como atividades fisicas, a caminhada ecológica, serestas às terças- feiras em sua sede. A Secretaria Municipal de Saúde oferece apoio monitorado por espcialistas, vimos como exemplo na quadra da Associaçãoe dos Moradores do Bonfim nas manhãs de terças e sextas. Mas é pouco, diante da gravidade do quadro que a solidão na terceira idade pode provocar. Para piorar, vejam a situação em que se encontra o nosso querido Albergue Santo Antônio, onde vivem ali inúmeros idosos que precisam de atenção e cuidados fisicos. 

  • Solidão e estar sozinho: Tambem no Brasil recentes levantamentos dão conta que aumenta ano após ano o números de idosos que vivem completamente sózinhos. Ou por abandono da familia, ou por opição; o fato é que essse número crescente expõe ainda mais os idosos diante uma enorme variedade de riscos. Seja na hora de se locomover, ir ao banco receber pensão ou aposentradoria e até mesmo ir a um posto médico e sem contar que não tem acesso a nenhum lazer. A Secretarias Municipais responsáveis por esta questão devem urgentemente iniciar campanhas e ações que cheguem aos nossos idosos o mais rápido possível, pois até mesmo pela idade eles podem estar com muito pouco tempo para quem sabe ursufruir de algum apoio.Eles, todos eles merecem um final de vida feliz!

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